29 de mar. de 2012

SOMENTE EM JESUS TEMOS A VERDADEIRA PROSPERIDADE

Subsídio da Escola Bíblica Dominical Lição 13 – 25 de março de 2012 SOMENTE EM JESUS TEMOS A VERDADEIRA PROSPERIDADE TEXTO AUREO “O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir;eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10.10) OBJETIVOS DA LIÇÃO: 1. Entender que a vida abundante consiste no equilíbrio. 2. Explicar quais são os erros acerca da pobreza. 3. Conscientizar-se de que a vida abundante não superestima o corpo nem nega a alma. Introdução: A presente lição vem nos mostrar que só em Jesus o crente pode desfrutar de uma verdadeira prosperidade, vivendo uma vida abundante conforme nos mostra o texto áureo da presente lição. RESUMO DA LIÇÃO: I. A VIDA ABUNDANTE CONSISTE NO EQUILIBRIO 1. A matéria superestimada 2. A matéria negada II. CORRIGINDO OS ERROS ACERCA DA POBREZA 1. Pobreza e pecado 2. A pobreza magicamente extinta III. A VIDA ABUNDANTE NÃO SUPERESTIMA O CORPO NEM NEGA A ALMA 1. A vida abundante é equilibrada. 2. Bem-estar físico e emocional 3. O bem-estar espiritual A leitura bíblica em classe da presente lição que se encontra no evangelho de João capitulo 15.1ss, o Senhor Jesus faz uma declaração extraordinária quando diz: Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. Toda vara em mim que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto. Note bem a expressão do amado Mestre: Eu sou (de fato somente Ele é) a videira verdadeira. 1. Existem videiras falsas, como se dava com os apostatas provenientes do judaísmo dos dia de Cristo. 2. Israel fora descrita como uma videira de vida (Jr 2.21), mas, ao rejeitar o Messias, perdera esse privilegio. 3. O Logos é a fonte absoluta da vida para os homens(Jo 14.6). Rejeita-lo em sua missão em Cristo é ignorar a vida espiritual, pois Ele é o caminho. A escolha da videira, como representação da vida eterna, que é prerrogativa e doação do Messias, é particularmente apta pelas seguintes razões: 1. Porque a videira é um organismo vivo, que supre a vida a outros organismos vivos. Assim também sucede no caso de Cristo, que vive mas também outorga vida à outros – vide Jo 3.16;5.26;6.57 2. Porque o Messias figurava na literatura judaica como uma videira ou ramo, e, portanto, como um organismo vivo que proporciona vida a outros. 3. Porque foi uma excelente escolha de símbolos para ilustrar a pessoa de Cristo, posto que no templo havia uma gigantesca videira de ouro, que ficava próxima ao portão principal do templo, da qual pendiam cachos de uvas, como ornamentação. Essa videira era tão grande como a estatura de um homem. Ora, isso serve de símbolo de frutificação espiritual, da vida e da prosperidade do crente reconhecendo que Jesus é a concretização desse principio, e não um mero símbolo. 4. O suco do fruto da videira, que é o vinho, serve de simbolo ilustrativo da alegria e o Senhor Jesus é a alegria da vida dos homens, aquele que conduz os remidos ao seu destino certo e apropriado. Tão bem arraigada estava a idéia de que o Messias seria como a “videira” no judaísmo antigo, que se costumava dizer: “Quem sonhar com um ramo de videira, verá o Messias”. É importante que tenhamos em mente que necessitamos da presença e da graça de Cristo para que nossa vida seja equilibrada. Jesus disse: Sem mim, nada podeis fazer. Sem Ele jamais poderemos alcançar o equilíbrio necessário para um vida equilibrada. Então é muito errado de nossa parte achar que somente a prosperidade financeira nos garantirá o equilíbrio, necessitamos demais da ajuda divina em todos os aspectos de nossa vida. Nossa relação para com o dinheiro deve ser não de amor para com ele, mas sim de usa-lo de forma correta e apropriada de tal modo que o nome de Deus seja glorificado em nossa vida. Lembremos do conselho de Paulo: “quer comamos, quer bebamos, quer façamos qualquer outra coisa(inclui aqui o uso do dinheiro) tudo façamos para a glória de Deus. ANALISANDO A QUESTÃO DA POBREZA A pobreza estava presente em toda nação de Israel. Havia leis no Velho Testamento que favorecia os pobres. A lei de Deus é um reflexo do interesse pelos pobres. Quem ajudasse o necessitado teria o louvor dele; mas os que os oprimissem estariam sujeitos a um castigo imediato. Vejamos as instruções que Deus passou ao povo. 1. A cada três anos, todos os dízimos dos produtos colhidos nesse terceiro ano deveriam ser distribuídos também entre os pobres (Dt 14.28,29) 2. A cada sete anos, os credores tinham que perdoar as dividas, para que os devedores pudessem recomeçar a vida (Dt 15.1,4) 3. Por ocasião da colheita, os pobres poderiam apanhar o que houvesse no canto dos campos e das videiras (Lv 19.9,10). Os agricultores não poderiam colher o cereal dos cantos, nem rebuscar as plantações. As sobras e os cantos das plantações deviam ficar para os pobres. 4. Se alguém emprestasse dinheiro a um necessitado, não poderia cobrar juros dele (Êx 22.25) Essas leis tinham por objetivo garantir que a riqueza do povo de Deus foss distribuída por igual entre todos. Infelizmente, os profetas são testemunhas de que Israel ignorou essas disposições tão humanitárias. CAUSAS DA POBREZA Eram vários os fatores que contribuíam para a pobreza em Israel. É claro que havia muitas variáveis. Mas para entendermos bem o quadro geral, precisamos considerar alguns dos obstáculos com que eles defrontavam. Vejamos: 1. Impostos 2. O desemprego 3. Deficientes físicos 4. A morte do chefe da família 5. Seca e fome 6. Agiotagem A ATITUDE DE JESUS PARA COM OS POBRES Em seus ensinos Cristo revela grande compaixão pelos pobres. Nunca fez nenhum comentário depreciativo sobre eles, nem os acusou de nada. Vamos delinear sucintamente as idéias de Cristo sobre a questão. 1. Sua preocupação com os pobres era um aspecto de suas credencias como o verdadeiro Messias (Lc 4.18) 2. Ao darmos um banquete, devemos convidar para ele os pobres, e não os ricos (Lc 14.13) 3. Depois que Cristo jantou em casa de Zaqueu, o publicano, este demonstrou seu arrependimento afirmando que daria metade de seus bens aos pobres (Lc 19.8) 4. Jesus se sujeitou à pobreza da vida terrena para que nós pudéssemos ser abençoados (II Co 8.9;Fp 2.5ss) A POBREZA NA IGREJA PRIMITIVA Grande parte dos primeiros cristão era pobre. Os que não o eram antes de se converterem, ficaram pobres depois. Existem muitas razões para esse grande número de pobres. 1. O amor de Jesus atraía muitos pobres e deficientes físicos. 2. Não há dúvida de que alguns dos primeiros cristãos devem ter perdido o emprego ao abraçarem a fé. 3. Os primeiros cristãos eram perseguidos, por isso não podiam ter um emprego. 4. É possível que alguns dos novos convertidos tenham sido expulsos do convívio da família por causa da fé. 5. Os cristãos contribuíam largamente para o sustento dos que não tinham nada. Isso serviu para reduzir consideravelmente os recursos de muitos deles. Mediante o que aprendemos acima, concluímos que é pura falácia dos proponentes da teologia da prosperidade que pobreza é pecado e o crente que é pobre não tem fé, não tem respaldo bíblico. Fiquemos pois com a Palavra de Deus, que é nossa regra de fé e conduta, atentemos para as sábias palavras de Agur: “Não me dês nem a pobreza nem a riqueza;mantém-me do pão da minha porção” Pv 30.7-9 O equilíbrio espiritual é alcançado somente através de uma intima comunhão com o Senhor Jesus, que mesmo em meio aos reveses da vida, nos ajuda a suportar o sofrimento, nos moldando segundo a sua Palavra (Sl 119.71) Conclusão: Concluimos afirmando categoricamente como o titulo da nossa lição:Somente em Jesus temos a verdadeira prosperidade. Deus vos abençoe em Cristo.Amém! José Carlos Alexandre, Pr. “Ao Rei Consagro o que Fiz” Sl 45.1 “E quanto mais sábio foi o pregador, tanto mais sabedoria ao povo ensinou”

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