6 de dez. de 2011
PRINCIPIOS DE HERMENÊUTICA
Texto Base: Lc. 24.27
DEFINIÇÃO:
• A palavra Hermenêutica provém da palavra grega “hermeneutike” que, por sua vez, se deriva do verbo hermeneuo, significando: a arte de interpretar os livros sagrados e os textos antigos. Segundo a história Platão, foi o primeiro a utilizar essa palavra. A hermenêutica forma parte da Teologia exegética, ou seja, a que trata da reta inteligência e interpretação das Escrituras.
• Hermenêutica bíblica é a disciplina da teologia exegética que ensina as regras para interpretar as Escrituras e a maneira de aplicá-las corretamente
A hermenêutica como ciência é:
a) Objetiva - Pois está fundada em fatos concretos, isto é na verdade bíblica;
b) Racional – Pois é constituída de conceitos, juízos e raciocínios, e não por sensações e imagens;
c) Analítica – Pois em virtude de abortar , um fato, processo ou situação de interpretação, ela decompõe o todo em partes componentes e relacionadas entre si. Isto quer dizer que a hermenêutica ao analisar um texto, disseca-os em partes a fim de que o todo seja compreendido;
d) Explicativa – Em virtude de ter como finalidade explicar os fatos em termos de leis, e as leis em termos de princípios, ela é tanto descritiva como prescritiva. Como descritiva explica o que é o texto (seu significado) enquanto prescritiva determina qual deve ser nosso comportamento mediante a interpretação fornecida – o que é o texto.
1) 4 REGRAS BÁSICAS NO ESTUDO CORRETO DA BÍBLIA
1.1. OBSERVAÇÃO – que responde a pergunta: Que vejo? Aqui o estudante aborda o texto como um detetive. Nenhum pormenor é sem importância; nenhuma pedra fica sem ser virada, cada observação é cuidadosamente arrolada para a consideração e comparação posteriores.
1.2. INTERPRETAÇÃO – que responde a pergunta o que significa? Aqui o intérprete bombardeia o texto com perguntas como: que significavam estes pormenores para as pessoas às quais foram dados? Porque o texto diz isto? “Qual a principal idéia que ele está procurando comunicar?
1.3. CORRELAÇÃO – que responde a pergunta “como isto se relaciona com o resto da Bíblia?
1.4. APLICAÇÃO – que responde a pergunta “que significa para mim?” Esta é a meta dos outros três passos. Um especialista nessa área disse-o sucintamente: “Observação e interpretação sem aplicação é aborto”.
2) OS PROBLEMAS DA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA
2.1. O abismo cronológico - o tempo
2.2. O abismo cultural – o costume
2.3. O abismo lingüístico – a linguagem
2.4. O abismo geográfico – o lugar
2.5. O abismo literário – o estilo de escrever/ forma de escrever
2.6. O abismo sobrenatural – o divino
3) AS REGRAS DE INTERPRETAÇÃO SE DIVIDEM EM 4 CATEGORIAS:
3.1. Princípios gerais da Interpretação – São os que tratam da matéria global da interpretação. São universais em sua natureza, não se limitando as considerações específicas, incluídas estas nas outras três seções.
3.2. Princípios Gramaticais de Interpretação – São os que tratam do texto propriamente dito. Estabelecem as regras básicas para o entendimento das palavras e sentenças da passagem em estudo.
3.3. Princípios Históricos de Interpretação – São os que tratam do substrato ou contexto em que os livros da Bíblia foram escritos. As situações políticas, econômicas e culturais são importantes na consideração do aspecto histórico do seu estudo da Palavra de Deus.
3.4. Princípios Teológicos de Interpretação – São os que tratam da formação da doutrina cristã. São, por necessidade, regras “amplas”, pois a doutrina tem de levar em consideração tudo o que a Bíblia diz sobre o assunto.
4) O QUE É NECESSÁRIO PARA UM ESTUDO PROVEITOSO DA BÍBLIA
4.1. ser amante da verdade – I Ped. 2.1,2
4.2. ter um espírito respeitoso – Sl. 119; Is. 66.2; I Ts 2.13
4.3. ser paciente no estudo – At. 17.11
4.4. ler com oração, devagar, meditando na sua mensagem – Sl. 119.18
4.5. dependência do Espírito Santo – Jo. 16.13,14 (A Bíblia é a espada do Espírito Ef. 6.17)
4.6. conhecimento das línguas originais da Bíblia – (grego e hebraico).
Martinho Lutero costumava dizer que o estudo da Bíblia era, para ele, algo parecido com o processo de colher maçãs na própria árvore. Primeiro sacudia toda a macieira para que caíssem as maçãs maduras (estudo de toda a Bíblia). Depois sacudia na árvore e sacudia cada galho principal (cada livro). Em seguida sacudia um galho após o outro (capítulos), e daí passava a sacudir os galhos menores (versículos e orações gramaticais). No final, vasculhava debaixo de cada folha caída da macieira (estudo da palavra isolada), para ver se sob elas havia maçã escondida.
Que belo exemplo a ser seguido por nós crentes e amantes da Palavra de Deus, façamos isto e nosso estudo será proveitoso, e assim seremos levados a fonte de riqueza espirituais que só existe na Santa Bíblia. Não se desanime no estudo constante da Bíblia, Ela é a infalível e inerrante Palavra de Deus, nela não há falhas, se alguma falha for encontrada na Bíblia, sempre será pelo lado humano, tal como tradução mal feita, grafia inexata, interpretação forçadas, etc. Quando encontramos na Bíblia um trecho discrepante, não pensemos logo que é um erro. Nesse caso vamos refletir como Agostinho que disse: “Num caso desse, deve haver erro de copista, tradução mal feita do original, ou então sou eu mesmo que não consigo entender”.
5) O PROPÓSITO DA HERMENÊUTICA
A hermenêutica propõe-se a auxiliar o obreiro, e a qualquer estudante da Bíblia, a usar métodos de interpretações confiáveis, além de estabelecer os princípios fundamentais da exegese bíblica, como base para o estudo do texto na sua diversidade lingüística, cultural e histórica.
5.1. CORRELAÇÃO ENTRE HERMENÊUTICA, EXEGESE E EISEGESE
• A hermenêutica precede a exegese. Esta por sua vez vale-se dos princípios, regras e métodos hermenêuticos em suas conclusões e investigações;
• Exegese é a aplicação dos princípios hermenêuticos para chegar a um entendimento correto sobre o texto. É o estudo do sentido literal do texto. Refere-se a idéia de que o intérprete está derivando o seu entendimento do texto, em vez de incutir no texto o seu entendimento;
• Eisegese consiste em manipular o texto para dizer o que o texto não diz. Injeta em um texto, alguma coisa que o intérprete quer que esteja ali, mas que na verdade não faz parte do mesmo. Em última instância quem usa a eisegese força o texto mediante várias manipulações, fazendo com que uma passagem diga o que na verdade não se ache lá.
As funções da hermenêutica e da exegese bíblica são:
5.1.1. Traduzir o texto original, tornando-o compreensível em língua vernácula, sem sangrar o sentido primário;
5.1.2. Compreender o sentido do texto dentro de seu ambiente histórico-cultural e léxico-sintático;
5.1.3. Explicar o verdadeiro sentido do texto, em todas as dimensões possíveis (autor, audiência, condições sociais, religiosas etc);
5.1.4. Tornar a mensagem das Escrituras inteligível ao homem moderno;
5.1.5. Conduzir-nos a Cristo.
6) FORMAS PELAS QUAIS O INTERPRETE PRÁTICA A EISEGESE
6.1. Quando força o texto a dizer o que não diz;
6.2. Quando ignora o contexto sob pretexto ideológico;
6.3. Quando ignora a mensagem e o propósito principal do livro;
6.4. Quando não esclarece o texto à luz de outro
6.5. Quando põe a revelação acima da mensagem revelada.
7) A REGRA FUNDAMENTAL DA HERMENÊUTICA
A Bíblia explica a si mesma, ou seja a Bíblia interpreta a própria Bíblia:
a) Pelo seu conteúdo e ensino geral;
b) Pelo ensino geral de cada livro do escritor;
c) Pelo conhecimento e leitura contínua do Santo Livro de Deus, sempre na dependência e inspiração do querido Espírito, que é o intérprete da Bíblia – vide Jo.14.26; 16.13; II Tm.3.14-17;
d) Pelo conhecimento que temos dos seus ecritores.
8) PRINCIPAIS REGRAS DA HERMENÊUTICA
8.1. Os exemplos bíblicos só tem autoridade quando amparados por uma ordem.
Ao ler a Bíblica, fica evidente que você não está obrigado a seguir o exemplo de cada pessoa que protagoniza os acontecimentos nela citados. Até para seguir os melhores exemplos o crente deve ter discernimento espiritual. Tomemos por exemplo a pessoa do nosso Amado Mestre – segundo o costume oriental Jesus usava vestes longas e alparcas, normalmente andava a pé, quando dirigiu, foi montando num jumentinho. Nunca se casou, e nunca saiu dos limites de seu país (exceto na infância, quando seus pais fugiram para o Egito) logo não se deve espera que você imite Cristo nessas áreas. É necessário evitar os excessos. Logo exemplos tirados da vida de Jesus ou de seus seguidores, não apoiados por ordens, tem valor relativo.
- Um exemplo bíblico pode confirmar o que você pensa que o Senhor está induzindo você a fazer – se por exemplo você decide ficar solteiro, sentindo que Deus assim o quer, esse seu desejo tem apoio bíblico haja vista que Jesus nunca casou.
- Um exemplo bíblico pode ser rica fonte de aplicação à sua vida – se você ler Mc.1.35: “Tendo-se levantado alta madrugada, saiu (Jesus), e foi para um lugar deserto, e ali orava”.
Depois de refletir e orar, você chega a conclusão que Deus deseja que você ore todos os dias pela manhã, bem cedo. Essa aplicação trará benefícios a sua vida espiritual.
É de sua importância salientar que, você não pode querer que outras pessoas ajam como você, pois aí você estaria quebrando essa importante regra da hermenêutica, pois estaria tratando isso como se fosse uma ordem.
8.2. O propósito primário da Bíblia é mudar nossas vidas, não aumentar nosso conhecimento – II Tm.2.16,17
Necessário se faz dada não sermos espertos como o diabo, mas nos tornamos santos como o Senhor nosso Deus – I Ped. 1.15,16 lembremos que o diabo conhece muito bem a Bíblia, e é capaz de citá-la melhor que o mais erudito dos pregadores. Ele passaria com facilidade em qualquer faculdade de teologia, porém tal conhecimento não é de nenhum valor, haja vista o seu coração ser mau e perverso, jamais podendo obedecer a Deus. Primeiro o Senhor Jesus deseja nossa transformação e depois o conhecimento.
8.3. Interprete a experiência pessoal à luz da Bíblia e não a Bíblia à luz da experiência pessoal – Is.8.20
Com quanto nossas experiências se constituem na evidência do que o Senhor nosso Deus esteja fazendo em nosso favor, elas jamais devem tomar o lugar das Sagradas Escrituras, a palavra de Deus sempre teve a primazia, haja vista ser ela nossa regra de fé e conduta. Vide exemplo: II Cr.16.12: “Asa caiu dos pés ; contudo na sua enfermidade não recorreu ao Senhor, mas confiou nos médicos”. Imagine que você esteja doente, e sente em seu coração de não tomar mais remédios, e não procurar mais seu médico, crendo que Jesus vai te curar, dentro de poucos dias você sente que a doença se foi, de repente você depois de curado sobe no púlpito e com base na sua experiência começa a dizer para os irmãos que eles não devem mais tomar remédios e nem procurar os médicos, e cita a passagem em apreço esperando que os outros irmãos sigam o seu exemplo, você com certeza estará quebrando uma importante regra de interpretação da Bíblia. Por esta razão, devemos ter cuidado que a experiência intérprete as Escrituras, quando a interpretação das Escrituras é que deve moldar a nossa conduta e as nossas experiências.
8.4. É de todo necessário tomar as palavras no sentido que indica o conjunto da frase.
Dos exemplos que oferecemos a seguir, ver-se-á como varia segundo a frase, texto ou versículo, o significado de algumas palavras muito importantes, acentuando assim a importância desta regra. Exemplos: FÉ, SALVAÇÃO, SALVAR, GRAÇA.
- FÉ: a palavra fé, ordinariamente significa confiança; mas tem outras acepções.
- FÉ: significa base do perdão e justificação – Rm. 3.28,30; Gl.3.8;
- FÉ: como crença ou doutrina do evangelho – Gl.1.23; Cl.1.23; 3.2;
- SALVAÇÃO, SALVAR – essas palavras são usadas freqüentemente no sentido de salvação do pecado. Porém aparece nas Escrituras com outros significados:
a) At.7.25 – aqui tem o sentido de liberdade temporal;
b) Rm.13.11 – equivale a vinha de Cristo;
c) Hb.2.3. – significa toda revelação do evangelho;
d) Êx.14.13, 15.2. – significa livramento;
e) Tg.5.15. – significa cura da enfermidade.
- GRAÇA – favor não merecido, mais que Deus livremente nos concede – vide Ef.2.7,8
a) Graça como justificação – Tito3.7; Rm.3.24;
b) Graça com palavra do evangelho – At.14.3.;
c) Graça caminhada – II Co.12.9.
8.5. Trabalhe partindo da pressuposição que a Bíblia tem autoridade.
Ao procurar submeter-se ao que dizem as Escrituras, é importante entender que na Bíblia a autoridade é expressa de várias maneiras:
a) Uma pessoas age como quem tem autoridade, e a passagem explica se o ato é aprovado ou reprovado – vide Gn.3.4; II Sm.7.3. cf. com II Sm 7.4-17; At.15 cf com Gl.2.11.12;
b) Uma pessoa age com atitude de autoridade e a passagem não mostra nem aprovação nem reprovação – vide o caso de Abraão e Sara – Gn.12.10-20 – você terá de decidir se Abraão errou ou não com a atitude que ele tomou na referida passagem bíblica, e é precisamente este o interesse todo da interpretação da Bíblia.
8.6. É preciso o quanto seja possível, tomar as palavras em seu sentido usual e comum.
Exemplos:
a) Gn.6.12 – aqui carne significa pessoa e caminho significa costume, modo de proceder ou religião;
b) Lc.1.6,9 – Casa de Davi significa família ou descendência.
Devemos lembrar que o sentido usual e comum nem sempre equivale ao sentido literal, em outras palavras, o dever de tomar as palavras e frases em seu sentido comum e natural não significa que sempre devem ser tomadas ao “pé da letra”.
9) HEBRAÍSMOS
Por hebraísmo entendemos certas expressões e maneiras peculiares do idioma hebreu que ocorrem em nossas traduções da Bíblia, que originalmente foi escrita em hebraico e grego: Tendo conhecimento disso, nos será de grande auxílio na interpretação da Bíblia.
Exemplos:
a) Era costume dos hebreus chamar a uma pessoa filho da causa que de um modo especial a caracterizava, de modo que ao pacífico e bem disposto chamava filho da paz;ao iluminado e entendido filho da luz; aos desobedientes, filhos da desobediência – cf. Lc.10.6; Ef.2.2; 5..6-8. amar e aborrecer eram usados para expressar preferência de uma coisa a outra – Lc.14.26; Mt.10.37; Rm.9.13.
10) SIMBOLOS
Os símbolos na Bíblia são riquíssimos e variados, é muito importante termos conhecimento deles para uma correta interpretação da Bíblia. Vejamos:
1) Árvores – as altas os governantes – Ez.31.5-9; as baixas símbolos do povo comum – Ap.7.1; 8;
2) Céus abertos e portas e janelas do céu – benção e proteção de Deus para os seus servos fiéis, e também juízo para os infiéis – Gn28.17; Ml.3.10; Ap.4.1; 19.11;
3) Estrelas – os pastores, Jesus Cristo – Ap.2.28; 22.16;
4) Sol – Deus – Sl.84.11;
5) Mulher – a nação israelita – Ap.12.1;
6) Luz – o caminho do justo – Pv.4.18;
7) Braços – força e poder; braço estendido – símbolo de poder em exercício – Êx.6.6;
8) Mãos – atividades, poder, ajuda, comunhão;
9) Mão direita – símbolo de honra e distinção, poder apoio e proteção – Êx.15.6;
10) Mãos abertas¬ –liberalidade;
11) Mãos levantadas contra outro – rebeldia – II Sm. 20.21;
12) Mãos limpas – alto puros e justos – I Tm.2.8;
13) Mãos sobre a cabeça de alguém – símbolo de transmissão de benção – Gn.48.14-20;
14) Pomba – símbolo do Espírito Santo – Mt.3.16;
15) Pão – símbolo de Cristo – Jo.6.48;
16) Pés firmados na Rocha – estabilidade – Sl.40.2;
17) Pés colocados num lugar amplo – liberdade – Sl.31.8;
18) Pés mergulhados no sangue – vitória – Sl.68.23;
19) Pés mergulhados no azeite – abundância – Jó.29.6;
20) Pés escorregando – ceder a tentação – Jó.12.5; Sl.38.16;
21) Pés descalçados – luto – II Sm.15.30;
22) Lavar os pés – ato de hospitalidade e humildade – Gn.18.4; Jo.13.14,15;
23) Fogo – símbolo da palavra – Jr.23.29;
24) Azeite – a unção do Espírito Santo;
25) Chave – Autoridade – Ap.1.18;3.7.
CONCLUSÃO: Amado irmãos em Cristo Jesus, nosso desejo sincero é que é você se dedique ao estudo constante da Palavra de Deus, e sempre com a ajuda do Espírito Santo possa interpretar a Bíblia de maneira correta para edificação da tua vida espiritual. Que Deus abençoe sua vida para louvor de sua glória em Cristo Jesus. A Ele seja a honra, a glória e o louvor, não só agora como no dia da eternidade. Amém!!!
O AJUSTAMENTO CONJUGAL
Textos Bíblicos: Dt. 24.5; Gn. 26.8; Ct. 7.11-13
INTRODUÇÃO: O ajustamento conjugal é muito importante na vida do casal, pois ele fortalece os laços conjugais, levando a um nível muito elevado diante de Deus.
1. OS 2 LADOS DE UM CASAMENTO
a) O LADO HUMANO………… Pv. 18.22 “O que acha uma esposa…”
b) O LADO DIVINO…………… Pv. 19.14 “Do Senhor vem a mulher prudente.”
2. O CONCEITO DE CASAMENTO
Casamento é a celebração do matrimônio que poderá ser civilmente ou religiosamente. O matrimônio é uma instituição social de origem divina, fundado diretamente por Deus, no principio da raça humana, para dar origem e sustentação da família. Deus mesmo proveu o primeiro casamento – Gn. 2.18,22-24… Assim podemos vê-lo sobre 4 aspectos:
1. Individualmente…………… uma escolha
2. Socialmente ……………….. um contrato
3. Psicologicamente………….. uma mudança de vida
4. Espiritualmente…………….. uma aliança diante de Deus – Ml. 2.14
3. ALGUMAS OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
3.1 No momento do casamento não existe “marido pronto” nem “esposa pronta”;
3.2 Noivos e noivas vem de universos sociais diferentes, as vezes trazem consigo traumas que geram problemas no casamento;
3.3 Nunca se ouviu falar de um garimpeiro ter encontrado um diamante lapidado, pronto. O casamento não é exceção.
4. O AJUSTE CONJUGAL
a) Quase sempre abandonado pelos casais:
- Por ignorância do que é o casamento;
- Por desleixo;
- Por desinteresse dos dois em melhorar o casamento;
- Por desprezo ao casamento;
- Por excesso de confiança;
- Com a desculpa de que eu sou assim mesmo.
b) O ajuste conjugal não ocorre na lua de mel, especialmente a parte sexual; esta leva um bom tempo para ajustar-se;
c) O ajuste conjugal na Bíblia – Dt. 24.5;
d) O ajustamento conjugal não é obra do acaso, o casal que não cuidar disso nunca terá;
e) O ajustamento conjugal significa cada cônjuge agir sempre em termos de: nós e nosso, e não eu e meu, tanto da parte do marido, como da parte da esposa – vide Ct. 2.17
f) O ajustamento conjugal é a adaptação de um cônjuge ao outro, por amor, na nova forma de vida, que é o casamento.
5. FATORES DE AJUSTAMENTO CONJUGAL
5.1 Amor pleno e mútuo dos dois (predominantemente afetivo);
5.2 Maturidade em geral;
5.3 Conhecimento + compreensão um do outro;
5.4 Tolerância + paciência + gentileza recíproca entre os dois;
5.5 Tempo reservado pelos dois para tratarem de assuntos;
5.6 Responsabilidade em geral;
5.7 Dedicação a Deus da parte dos dois;
5.8 Boa saúde física, emocional, mental e espiritual;
5.9 O ambiente se é de calma ou de agitação.
6. ÁREAS DA VIDA CONJUGAL QUE DEVE OCORRER O AJUSTAMENTO
6.1 Área amorosa;
6.2 Área social;
6.3 Área psicológica (conhecendo da psicologia feminina e masculina);
6.4 Área espiritual (Obs.: imaturidade espiritual natural – é a do crente novo convertido; “imaturidade espiritual retardada é a do crente carnal”; “imaturidade espiritual crônica é a do crente sempre carnal e frio”);
6.5 Área sexual.
7- RELAÇÂO SEXUAL NO CONTEXTO DO CASAMENTO
Pontos de conhecimento básicos sobre diferenças afetivio-sexuais entre homem e mulher:
7.1 O homem é tendente ao amor estético e a mulher ao ético;
7.2 O homem é tendente ao amor quantitativo (instintivo, passageiro), a mulher ao qualitativo (afetivo que dura);
7.3 O homem é tendente a querer o corpo dela e depois a pessoas dela, e a mulher a pessoa dele, depois ele;
7.4 O homem é estimulado pelo que vê, a mulher pelo o que ouve;
7.5 Para o homem o ato sexual é o prazer corporal somático, físico e localizado, e para a mulher é um prazer emotivo, em todo o seu corpo;
7.6 O homem precisa de sexo para se manter vivo no casamento, e a mulher precisa de carinho, companheirismo, segurança, estabilidade e sexo.
NOTA IMPORTANTE: Para o homem e a mulher, o ato sexual satisfaz o instinto sexual, aumenta o amor um pelo outro, reduz tensões no lar, proporciona experiência íntima no casamento.
8. CONSELHOS PRÁTICOS
8.1 Nunca seja egoísta, pense na realização do cônjuge;
8.2 Elimine os complexos através da oração e compreensão;
8.3 Lembre-se: o cansaço por ser causa do fracasso;
8.4 Desenvolva uma comunicação franca nessa área;
8.5 Procure não praticar o ato com tensão ou problema;
8.6 Reserve tempo para realização do ato;
8.7 Mantenha privacidade;
8.8 O asseio para o ato é fundamental;
8.9 A preocupação com possível gravidez pode ser a causa da baixa qualidade da relação sexual;
8.10 Nunca tenha sexo como obrigação; deve ser espontâneo.
LEMBRE-SE: O sexo é a música do matrimônio, quanto mais os músicos tocarem, mais habilidosos vão ficando, então nunca deixe de tocar a música da sexualidade no casamento, pois enquanto houver música, haverá alegria e vida conjugal feliz.
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CONCLUSÃO: Deus abençoe cada casal, para louvor de sua glória, com toda sorte de bençãos em Cristo Jesus, a quem pertence Toda Honra e Toda a Glória, não só agora, como no dia da Eternidade!
JOSÉ CARLOS ALEXANDRE, Pr.
Ministro do Evangelho, chamado por Deus
Pela Graça de Cristo
“Ao Rei consagro o que compus…” Sl.45.1
EPAFRAS, UM LIDER EXEMPLAR
EPAFRAS, UM LIDER EXEMPLAR
Saúda-vos Epafras, que é dentre vós, Servo de Cristo Jesus, o qual se esforça sobremaneira, continuamente, por vós nas orações, para que conserveis perfeitos e plenamente convictos em toda vontade de Deus.
E dele dou testemunho de que muito se preocupa por vós, pelos de Laodicéia e pelos de Hierápolis – Cl 4.12,13
INTRODUÇÃO:
Epafras foi um dos companheiros do apostolo Paulo, as referências a sua pessoa nas Sagradas Escrituras ocorre três vezes – vide Cl 1.7; 4.12;Fm v.23, foi ele sem dúvida um líder exemplar que muito colaborou com o ministério de Paulo. Um estudo sobre os personagens de menor vulto no Novo Testamento adicionará um discernimento novo quanto à atuação desses homens nas páginas das Escrituras. Esboços biográficos dos lideres cristãos de menor proeminência, acerca de quem pouco se sabe diretamente , provará ser um estudo um tanto fascinante como recompensador. Muito pode ser aprendido com a história de Barnabé, Lucas, Marcos, Timóteo,Priscila e Áquila entre outros. Entre esse grupo está Epafras, um cristão sincero e abnegado ao serviço do Senhor Jesus. Dentre as muitas qualidades deste líder cristão que embora apareça pouco nas páginas da Bíblia, podemos destacar as seguintes:
1. Ele era um verdadeiro servo de Jesus Cristo – Cl 1.7
-Epafras nosso amado conservo... No grego temos “sundoulos”, “escravo-companheiro” ele tinha a Cristo a completa dedicação de escravo, não tendo vontade própria, e nem trabalhando para adquirir vantagem pessoal.
-Não existe qualidade mais importante na vida de um líder do que ser servo
- Deus chama servos para sua obra, foi assim com: Davi, Moisés, Paulo etc.
- Uma liderança autentica, eficaz e exemplar tem uma marca: ser servo de Jesus Cristo
2. Ele era um verdadeiro mestre cristão
Segundo foste instruídos por Epafras – Cl 1.7a , este último verbo vem do grego “matheteuo”, “tornar-se discípulo”, ou “fazer um discípulo”, “ensinar”.
Os crentes de Colossos eram discípulos de Epafras, e sob a instrução do mesmo se tornaram discípulos de Cristo.
Isto nos mostra como este homem era um mestre sincero e dedicado.
A importância do ensino na igreja - I Tm 1.3
Deus tem levantado homens na sua casa para ensinar o seu povo – Rm 12.7 Ensinar refere-se tanto a teoria como a prática.
No grego temos a palavra didaskalos, é ensinar fazendo, ensinar a entender, treinar outros, enfim educar no sentido estrito da palavra.
É tornar clara a verdade através de processos lógicos.
3. Ele era um líder esforçado
O qual se esforça sobremaneira, continuamente, por vós – Cl 4.12, Foi Epafras informante do apóstolo Paulo acerca das dificuldades que havia em Colossos, por isso não media esforços na ajuda ao apostolo, temos no grego o advérbio “pantote”, sempre , o que explica a tradução “continuamente”; e temos “agonidzomai”, “agonzar”, “lutar”, “esforçar-se”. Trata-se de uma palavra tirada do vocabulário atlético, de “agon”, uma competição atlética, uma luta. Essa palavra indica uma luta intensa, o que explica a tradução “se esforça sobremaneira”.
4. Ele era um Fiel ministro de Cristo – Cl 1.7
Fiel ministro de Cristo - no grego temos a palavra “diakonos”, de onde nos vem o termo moderno diácono, alguém que serve, que ministra a outrem.
Ele era um ministro Fiel e amado, amado por Paulo, pelos crentes daquela comunidade, amado no Senhor.
Era ministro de Cristo, porquanto tinha desempenhado fielmente o seu papel, pois seu serviço prestado aquela igreja visava à causa do Senhor.
Ele respeitava a mensagem apostólica e não tentara substituir por alguma nova e estranha doutrina.Aleluia!
5. Ele era um líder de grande testemunho
E dele dou testemunho... Cl 4.13
A importância do testemunho cristão - o que estão falando de nós
Quando pregamos ou ensinamos estamos dando de Cristo a Palavra e de nós o testemunho
Deus dá testemunho de seus servos – deu de Davi – Uma vez jurei por minha santidade (e serei eu falso a Davi) – Sl 89.35; deu de Abraão – Gn 20.1-7; deu de Jó – Tens visto Jó, homem integro e reto... Jó 1.8
Você como líder será que passa no teste do teu testemunho cristão
6. Ele era um fiel companheiro no ministério de Paulo
A última referência a este grande líder espiritual é realmente encantadora e extraordinária: Saudam-te Epafras, prisioneiro comigo, em Cristo Jesus – Fm v.23; Foi ele sem dúvida um companheiro fiel do grande apóstolo, neste texto ele figura como companheiro de prisão, talvez preferindo ficar voluntariamente detido em companhia de Paulo, a fim de ajudá-lo em seu período de provas.
Umas das grandes virtudes do apostolo Paulo, foi que o mesmo nunca escolheu andar sozinho, ele tinha muitos companheiros, isso é muito importante, embora tenha se decepcionado com alguns, como Demas (II Tm 4.10), mas tinha ele companheiros fiéis como Epafras.
É muito perigoso quando um líder resolve andar sozinho – Ec 4.9;
Paulo a maior referência humana de liderança cristã, escolheu andar com pessoas (Fp 2.19-30).
Moisés Tinha um conselheiro chamado Jetro (Êx 18.13-27).
Davi Tinha um mentor, chamado Natã, era um profeta que o confrontava – (2 Sm 12.1-15).
Josué tinha Moisés.
Jesus, sendo o Senhor, escolheu andar com pessoas.
Quando um líder resolve andar sozinho, é sinal de que algo não vai bem.
Quando um líder tem companheiros, ele presta contas daquilo que faz.
Quatro qualidades de quem presta contas: 1) vulnerabilidade – se deixa conhecer; 2) Vivacidade – aberto para aprender; 3) Disponibilidade – aceita ser perguntado; 4) Honestidade – É fiel a verdade sem se importar o quanto possa ferir.
O que pode fazer com que o líder seja um homem solitário:
1. Perda da simplicidade
2. A falta de “tato” no tratar pessoas
3. A falta de investimento em relacionamentos. Atualizar-se no relacionamento humano
4. O excesso de autoconfiança
5. O mau humor crônico
6. O sucesso, que sempre levanta uma parede de isolamento.
7. A ingratidão
Homens de Deus que escolhem andar sozinhos se tornam presas fáceis do diabo. Podemos entender perfeitamente o sucesso do ministério de Paulo, mas também o de Epafras eram companheiros não só na bonança, mas também de prisão. Veja o exemplo do apostolo João na Ilha de Patmos: Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação... Ap 1.9
Conclusão: A exemplo de Epafras sejamos fiéis no ministério que o Senhor nos confiou, nunca meu irmão negocie teu ministério, tu terás que prestar contas um dia diante de Deus, seja o exemplos dos fiéis, como foi Epafras. Deus te abençoe em Cristo Jesus.Amém!
“Ao Rei Consagro o que fiz” Sl 45.1
José Carlos Alexandre, Pr.
Ceader 1940
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Tels.: (21) 2759-0299 ou (21)9288-8914
5 de dez. de 2011
RETENDO FIRMEMENTE A PALAVRA EM MEIO AO SECULARISMO
RETENDO FIRMEMENTE A PALAVRA EM MEIO AO SECULARISMO
Retendo a Palavra da vida; para que no dia de Cristo eu tenha motivo de gloriar-me de que não foi em vão que trabalhei – Filipenses 2.16
Por esta causa te deixei em Creta, para que pusseses em ordem as coisas restantes, bem como, em cada cidade, constituísses presbíteros, conforme te prescrevi; Retendo firme a Palavra Fiel que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para exortar na sã doutrina, como convencer os constradizentes – Tito 1.5,9
Não vos conformeis com este mundo, mas transofrmai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus – Romanos 12.2
INTRODUÇÃO
Estamos passando por momentos de profundas transformações no cenário religioso. Atualmente, podem ser detectados três fortes movimentos que convivem, disputam, dialogam entre si no constexto da religião brasileira: A explosão do fenômeno religioso, a desconfiança na instituição religiosa e a secularização da igreja.
O primeiro movimento é a conseqüência da difusão do sagrado. O aumento das denominações evangélicas, das seitas cristãs, das religiões orientais, entre outros comprovam o fato. O sagrado está tão difuso, tão badalado que o cidadão comum não consegue diferenciar a verdadeira religiosidade da falsa. É possível ouvir jargões dos movimentos pentecostais sendo pronunciados; camisetas trazem estampados dizeres evangélicos; musicas cristãs são remixadas com ritmos dançantes; igrejas tranformam-se em salões de dança, cujas programações destinadas à juventude se confundem com funk, hip hop, new wave e outros ritmos e tendências musicais.
O segundo movimento trata de uma resposta racionalista as contradições do fenômeno religioso. Dizem os seus adeptos que as pessoas acreditam mais nos cartomantes, nos duendes e nas benzedeiras que nos cientistas. É uma conseqüência do fenômeno religioso.
O terceiro movimento consiste na vulgarização da fé, na dessacralização do sagrado e no uso da industria cultural como veiculo de propagação de um evangelho sem Cristo e um cristianismo sem ética bíblica.
I. ETIMOLOGIA
1. Secularismo
Provém do latim saeculum e significa “pertencente a uma era”.Nos círculos religiosos, recebe o snetido de “aquilo que pertence ao nosso tempo” e que não faz parte do que é sagrado ou espiritual.
Definindo melhor, secular é aquilo que pertence à maneira de viver deste mundo, e não à maneira de viver do mundo vindouro; é algo que não comunga com os interesses espirituais do Reino de Deus. Torna o que é sagrado profano; o religioso se torna mundano; as pessoas, coisas, funções e instituições consagradas se tornam desconsagradas.
Eis a razão porque o apostolo Paulo tanto nos orienta a retermos firmemente a Palavra de Deus em nossos corações, pois estamos diante de um grande desafio e precisamos enfrentar e vencer. Cabe a igreja do Senhor Jesus, não abrir mão dos princípios da Palavra de Deus e coloca-los cada vez mais em prática, o conselho divino é: “Tu porém permance naquilo que aprendestes” A igreja tem que continuar na sua gloriosa missão de pregar e ensinar a Palavra de Deus – Mc 16.15; Mt 28.19,20. Reter siginifica: ter ou manter firme; não deixar escapar da mão; segurar com firmeza; guardar em seu poder (o que é de outrem) etc.
II. DESAFIOS DA IGREJA DIANTE DO SECULARISMO
1. A influência do mundanismo na igreja
manifestado em forma de apelo, fascínio, mistura, prazer e imitação, resultando nas perdas dos valores e virtudes cristãs, no enfraquecimento da igreja, tornando-a mera organização eclesiástica, sem vida e sem o poder do Espírito Santo.
2. A profanação do que é sagrado
Na igreja, o secularismo transparece quando o sagrado começa a ceder ao profano. Nas igrejas secularizadas, o Calvário não é mais pregado, o sangue de Cristo é descartado, o sofrimento e a cruz de Cristo são rejeitados porque ofendem o gosto estéticos dos secularizados. A cruz de Cristo é substituída pleo trono, e a confissão de pecados, pela proclamação das bênçãos terrenas.
3. A valorização do consumismo da fé
Os fundamentos da fé na igreja secularizada são abalados e por fim desabam, elas usam estratégias e oferecem prodsutos e serviços religiosos que atendam a preferência da maioria – I Co 3.11
III. AS CONSEQUÊNCIAS DO SECULARISMO
1. Perda de identidade
2. Valorização da forma, em vez do conteúdo
3. Inexistência do compromisso bíblico
IV. OS SINAIS VISIVEIS DO SECULARISMO
1. racionalismo – a razão é a autoridade máxima determinate
2. relativismo – tudo é relativo, nada é absoluto
3. pessimismo – não há visão nem esperança para o futuro
4. hedonismo – a ordem é fazer tudo aquilo que proporcione prazer
5. materialismo – não se harmoniza com a vontade de Deus revelada na Bíblia. Tudo está voltado para o beneficio próprio e para o efeito econômico.
6. individualismo – “eu sou dono do meu nariz”. Eu me viro sozinho
7. narcisismo – o cultivo do amor excessivo a si mesmo
8. ceticismo – o cristianismo foi experimento e não funcionou
9. pós-cristianismo – o cristianismo não faz parte do presente. Não fará parte do futuro. Só faz parte do passado.
10. pós-moderninadade – a coisa real é aquilo que os olhos podem enxergar. Tudo é real para quem vê.
Retendo a Palavra da vida; para que no dia de Cristo eu tenha motivo de gloriar-me de que não foi em vão que trabalhei – Filipenses 2.16
Por esta causa te deixei em Creta, para que pusseses em ordem as coisas restantes, bem como, em cada cidade, constituísses presbíteros, conforme te prescrevi; Retendo firme a Palavra Fiel que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para exortar na sã doutrina, como convencer os constradizentes – Tito 1.5,9
Não vos conformeis com este mundo, mas transofrmai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus – Romanos 12.2
INTRODUÇÃO
Estamos passando por momentos de profundas transformações no cenário religioso. Atualmente, podem ser detectados três fortes movimentos que convivem, disputam, dialogam entre si no constexto da religião brasileira: A explosão do fenômeno religioso, a desconfiança na instituição religiosa e a secularização da igreja.
O primeiro movimento é a conseqüência da difusão do sagrado. O aumento das denominações evangélicas, das seitas cristãs, das religiões orientais, entre outros comprovam o fato. O sagrado está tão difuso, tão badalado que o cidadão comum não consegue diferenciar a verdadeira religiosidade da falsa. É possível ouvir jargões dos movimentos pentecostais sendo pronunciados; camisetas trazem estampados dizeres evangélicos; musicas cristãs são remixadas com ritmos dançantes; igrejas tranformam-se em salões de dança, cujas programações destinadas à juventude se confundem com funk, hip hop, new wave e outros ritmos e tendências musicais.
O segundo movimento trata de uma resposta racionalista as contradições do fenômeno religioso. Dizem os seus adeptos que as pessoas acreditam mais nos cartomantes, nos duendes e nas benzedeiras que nos cientistas. É uma conseqüência do fenômeno religioso.
O terceiro movimento consiste na vulgarização da fé, na dessacralização do sagrado e no uso da industria cultural como veiculo de propagação de um evangelho sem Cristo e um cristianismo sem ética bíblica.
I. ETIMOLOGIA
1. Secularismo
Provém do latim saeculum e significa “pertencente a uma era”.Nos círculos religiosos, recebe o snetido de “aquilo que pertence ao nosso tempo” e que não faz parte do que é sagrado ou espiritual.
Definindo melhor, secular é aquilo que pertence à maneira de viver deste mundo, e não à maneira de viver do mundo vindouro; é algo que não comunga com os interesses espirituais do Reino de Deus. Torna o que é sagrado profano; o religioso se torna mundano; as pessoas, coisas, funções e instituições consagradas se tornam desconsagradas.
Eis a razão porque o apostolo Paulo tanto nos orienta a retermos firmemente a Palavra de Deus em nossos corações, pois estamos diante de um grande desafio e precisamos enfrentar e vencer. Cabe a igreja do Senhor Jesus, não abrir mão dos princípios da Palavra de Deus e coloca-los cada vez mais em prática, o conselho divino é: “Tu porém permance naquilo que aprendestes” A igreja tem que continuar na sua gloriosa missão de pregar e ensinar a Palavra de Deus – Mc 16.15; Mt 28.19,20. Reter siginifica: ter ou manter firme; não deixar escapar da mão; segurar com firmeza; guardar em seu poder (o que é de outrem) etc.
II. DESAFIOS DA IGREJA DIANTE DO SECULARISMO
1. A influência do mundanismo na igreja
manifestado em forma de apelo, fascínio, mistura, prazer e imitação, resultando nas perdas dos valores e virtudes cristãs, no enfraquecimento da igreja, tornando-a mera organização eclesiástica, sem vida e sem o poder do Espírito Santo.
2. A profanação do que é sagrado
Na igreja, o secularismo transparece quando o sagrado começa a ceder ao profano. Nas igrejas secularizadas, o Calvário não é mais pregado, o sangue de Cristo é descartado, o sofrimento e a cruz de Cristo são rejeitados porque ofendem o gosto estéticos dos secularizados. A cruz de Cristo é substituída pleo trono, e a confissão de pecados, pela proclamação das bênçãos terrenas.
3. A valorização do consumismo da fé
Os fundamentos da fé na igreja secularizada são abalados e por fim desabam, elas usam estratégias e oferecem prodsutos e serviços religiosos que atendam a preferência da maioria – I Co 3.11
III. AS CONSEQUÊNCIAS DO SECULARISMO
1. Perda de identidade
2. Valorização da forma, em vez do conteúdo
3. Inexistência do compromisso bíblico
IV. OS SINAIS VISIVEIS DO SECULARISMO
1. racionalismo – a razão é a autoridade máxima determinate
2. relativismo – tudo é relativo, nada é absoluto
3. pessimismo – não há visão nem esperança para o futuro
4. hedonismo – a ordem é fazer tudo aquilo que proporcione prazer
5. materialismo – não se harmoniza com a vontade de Deus revelada na Bíblia. Tudo está voltado para o beneficio próprio e para o efeito econômico.
6. individualismo – “eu sou dono do meu nariz”. Eu me viro sozinho
7. narcisismo – o cultivo do amor excessivo a si mesmo
8. ceticismo – o cristianismo foi experimento e não funcionou
9. pós-cristianismo – o cristianismo não faz parte do presente. Não fará parte do futuro. Só faz parte do passado.
10. pós-moderninadade – a coisa real é aquilo que os olhos podem enxergar. Tudo é real para quem vê.
RETENDO FIRMEMENTE A PALAVRA EM MEIO AO SECULARISMO
RETENDO FIRMEMENTE A PALAVRA EM MEIO AO SECULARISMO
Retendo a Palavra da vida; para que no dia de Cristo eu tenha motivo de gloriar-me de que não foi em vão que trabalhei – Filipenses 2.16
Por esta causa te deixei em Creta, para que pusseses em ordem as coisas restantes, bem como, em cada cidade, constituísses presbíteros, conforme te prescrevi; Retendo firme a Palavra Fiel que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para exortar na sã doutrina, como convencer os constradizentes – Tito 1.5,9
Não vos conformeis com este mundo, mas transofrmai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus – Romanos 12.2
INTRODUÇÃO
Estamos passando por momentos de profundas transformações no cenário religioso. Atualmente, podem ser detectados três fortes movimentos que convivem, disputam, dialogam entre si no constexto da religião brasileira: A explosão do fenômeno religioso, a desconfiança na instituição religiosa e a secularização da igreja.
O primeiro movimento é a conseqüência da difusão do sagrado. O aumento das denominações evangélicas, das seitas cristãs, das religiões orientais, entre outros comprovam o fato. O sagrado está tão difuso, tão badalado que o cidadão comum não consegue diferenciar a verdadeira religiosidade da falsa. É possível ouvir jargões dos movimentos pentecostais sendo pronunciados; camisetas trazem estampados dizeres evangélicos; musicas cristãs são remixadas com ritmos dançantes; igrejas tranformam-se em salões de dança, cujas programações destinadas à juventude se confundem com funk, hip hop, new wave e outros ritmos e tendências musicais.
O segundo movimento trata de uma resposta racionalista as contradições do fenômeno religioso. Dizem os seus adeptos que as pessoas acreditam mais nos cartomantes, nos duendes e nas benzedeiras que nos cientistas. É uma conseqüência do fenômeno religioso.
O terceiro movimento consiste na vulgarização da fé, na dessacralização do sagrado e no uso da industria cultural como veiculo de propagação de um evangelho sem Cristo e um cristianismo sem ética bíblica.
I. ETIMOLOGIA
1. Secularismo
Provém do latim saeculum e significa “pertencente a uma era”.Nos círculos religiosos, recebe o snetido de “aquilo que pertence ao nosso tempo” e que não faz parte do que é sagrado ou espiritual.
Definindo melhor, secular é aquilo que pertence à maneira de viver deste mundo, e não à maneira de viver do mundo vindouro; é algo que não comunga com os interesses espirituais do Reino de Deus. Torna o que é sagrado profano; o religioso se torna mundano; as pessoas, coisas, funções e instituições consagradas se tornam desconsagradas.
Eis a razão porque o apostolo Paulo tanto nos orienta a retermos firmemente a Palavra de Deus em nossos corações, pois estamos diante de um grande desafio e precisamos enfrentar e vencer. Cabe a igreja do Senhor Jesus, não abrir mão dos princípios da Palavra de Deus e coloca-los cada vez mais em prática, o conselho divino é: “Tu porém permance naquilo que aprendestes” A igreja tem que continuar na sua gloriosa missão de pregar e ensinar a Palavra de Deus – Mc 16.15; Mt 28.19,20. Reter siginifica: ter ou manter firme; não deixar escapar da mão; segurar com firmeza; guardar em seu poder (o que é de outrem) etc.
II. DESAFIOS DA IGREJA DIANTE DO SECULARISMO
1. A influência do mundanismo na igreja
manifestado em forma de apelo, fascínio, mistura, prazer e imitação, resultando nas perdas dos valores e virtudes cristãs, no enfraquecimento da igreja, tornando-a mera organização eclesiástica, sem vida e sem o poder do Espírito Santo.
2. A profanação do que é sagrado
Na igreja, o secularismo transparece quando o sagrado começa a ceder ao profano. Nas igrejas secularizadas, o Calvário não é mais pregado, o sangue de Cristo é descartado, o sofrimento e a cruz de Cristo são rejeitados porque ofendem o gosto estéticos dos secularizados. A cruz de Cristo é substituída pleo trono, e a confissão de pecados, pela proclamação das bênçãos terrenas.
3. A valorização do consumismo da fé
Os fundamentos da fé na igreja secularizada são abalados e por fim desabam, elas usam estratégias e oferecem prodsutos e serviços religiosos que atendam a preferência da maioria – I Co 3.11
III. AS CONSEQUÊNCIAS DO SECULARISMO
1. Perda de identidade
2. Valorização da forma, em vez do conteúdo
3. Inexistência do compromisso bíblico
IV. OS SINAIS VISIVEIS DO SECULARISMO
1. racionalismo – a razão é a autoridade máxima determinate
2. relativismo – tudo é relativo, nada é absoluto
3. pessimismo – não há visão nem esperança para o futuro
4. hedonismo – a ordem é fazer tudo aquilo que proporcione prazer
5. materialismo – não se harmoniza com a vontade de Deus revelada na Bíblia. Tudo está voltado para o beneficio próprio e para o efeito econômico.
6. individualismo – “eu sou dono do meu nariz”. Eu me viro sozinho
7. narcisismo – o cultivo do amor excessivo a si mesmo
8. ceticismo – o cristianismo foi experimento e não funcionou
9. pós-cristianismo – o cristianismo não faz parte do presente. Não fará parte do futuro. Só faz parte do passado.
10. pós-moderninadade – a coisa real é aquilo que os olhos podem enxergar. Tudo é real para quem vê.
Retendo a Palavra da vida; para que no dia de Cristo eu tenha motivo de gloriar-me de que não foi em vão que trabalhei – Filipenses 2.16
Por esta causa te deixei em Creta, para que pusseses em ordem as coisas restantes, bem como, em cada cidade, constituísses presbíteros, conforme te prescrevi; Retendo firme a Palavra Fiel que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para exortar na sã doutrina, como convencer os constradizentes – Tito 1.5,9
Não vos conformeis com este mundo, mas transofrmai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus – Romanos 12.2
INTRODUÇÃO
Estamos passando por momentos de profundas transformações no cenário religioso. Atualmente, podem ser detectados três fortes movimentos que convivem, disputam, dialogam entre si no constexto da religião brasileira: A explosão do fenômeno religioso, a desconfiança na instituição religiosa e a secularização da igreja.
O primeiro movimento é a conseqüência da difusão do sagrado. O aumento das denominações evangélicas, das seitas cristãs, das religiões orientais, entre outros comprovam o fato. O sagrado está tão difuso, tão badalado que o cidadão comum não consegue diferenciar a verdadeira religiosidade da falsa. É possível ouvir jargões dos movimentos pentecostais sendo pronunciados; camisetas trazem estampados dizeres evangélicos; musicas cristãs são remixadas com ritmos dançantes; igrejas tranformam-se em salões de dança, cujas programações destinadas à juventude se confundem com funk, hip hop, new wave e outros ritmos e tendências musicais.
O segundo movimento trata de uma resposta racionalista as contradições do fenômeno religioso. Dizem os seus adeptos que as pessoas acreditam mais nos cartomantes, nos duendes e nas benzedeiras que nos cientistas. É uma conseqüência do fenômeno religioso.
O terceiro movimento consiste na vulgarização da fé, na dessacralização do sagrado e no uso da industria cultural como veiculo de propagação de um evangelho sem Cristo e um cristianismo sem ética bíblica.
I. ETIMOLOGIA
1. Secularismo
Provém do latim saeculum e significa “pertencente a uma era”.Nos círculos religiosos, recebe o snetido de “aquilo que pertence ao nosso tempo” e que não faz parte do que é sagrado ou espiritual.
Definindo melhor, secular é aquilo que pertence à maneira de viver deste mundo, e não à maneira de viver do mundo vindouro; é algo que não comunga com os interesses espirituais do Reino de Deus. Torna o que é sagrado profano; o religioso se torna mundano; as pessoas, coisas, funções e instituições consagradas se tornam desconsagradas.
Eis a razão porque o apostolo Paulo tanto nos orienta a retermos firmemente a Palavra de Deus em nossos corações, pois estamos diante de um grande desafio e precisamos enfrentar e vencer. Cabe a igreja do Senhor Jesus, não abrir mão dos princípios da Palavra de Deus e coloca-los cada vez mais em prática, o conselho divino é: “Tu porém permance naquilo que aprendestes” A igreja tem que continuar na sua gloriosa missão de pregar e ensinar a Palavra de Deus – Mc 16.15; Mt 28.19,20. Reter siginifica: ter ou manter firme; não deixar escapar da mão; segurar com firmeza; guardar em seu poder (o que é de outrem) etc.
II. DESAFIOS DA IGREJA DIANTE DO SECULARISMO
1. A influência do mundanismo na igreja
manifestado em forma de apelo, fascínio, mistura, prazer e imitação, resultando nas perdas dos valores e virtudes cristãs, no enfraquecimento da igreja, tornando-a mera organização eclesiástica, sem vida e sem o poder do Espírito Santo.
2. A profanação do que é sagrado
Na igreja, o secularismo transparece quando o sagrado começa a ceder ao profano. Nas igrejas secularizadas, o Calvário não é mais pregado, o sangue de Cristo é descartado, o sofrimento e a cruz de Cristo são rejeitados porque ofendem o gosto estéticos dos secularizados. A cruz de Cristo é substituída pleo trono, e a confissão de pecados, pela proclamação das bênçãos terrenas.
3. A valorização do consumismo da fé
Os fundamentos da fé na igreja secularizada são abalados e por fim desabam, elas usam estratégias e oferecem prodsutos e serviços religiosos que atendam a preferência da maioria – I Co 3.11
III. AS CONSEQUÊNCIAS DO SECULARISMO
1. Perda de identidade
2. Valorização da forma, em vez do conteúdo
3. Inexistência do compromisso bíblico
IV. OS SINAIS VISIVEIS DO SECULARISMO
1. racionalismo – a razão é a autoridade máxima determinate
2. relativismo – tudo é relativo, nada é absoluto
3. pessimismo – não há visão nem esperança para o futuro
4. hedonismo – a ordem é fazer tudo aquilo que proporcione prazer
5. materialismo – não se harmoniza com a vontade de Deus revelada na Bíblia. Tudo está voltado para o beneficio próprio e para o efeito econômico.
6. individualismo – “eu sou dono do meu nariz”. Eu me viro sozinho
7. narcisismo – o cultivo do amor excessivo a si mesmo
8. ceticismo – o cristianismo foi experimento e não funcionou
9. pós-cristianismo – o cristianismo não faz parte do presente. Não fará parte do futuro. Só faz parte do passado.
10. pós-moderninadade – a coisa real é aquilo que os olhos podem enxergar. Tudo é real para quem vê.
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